sábado, 31 de octubre de 2009

Chiang Mai - Thai Massagem com Pichest Boonthumme

Em 2007, quando resolvi mudar para Espanha, decidi que precisava de uma prainha antes de viajar e enfrentar o frio lá. Estava procurando algumas coisas na internet quando encontrei um curso de thai massagem num spa em Paraty. Sempre gostei de massagem, é uma delícia receber. Mas também curto muito poder dar uma massagem, acho um prazer enorme poder proporcionar um momento de paz, tranquilidade , bem estar e relaxamento à alguém. E acho que num relacionamento, poder fazer isso com quem vc ama, é um momento intenso de intimidade, de troca e de convivência. Por isso que fiquei bem  curiosa sobre o que era o curso e me surpreendi muito porque encontrei muitos textos e sites falando em massagem meditativa thai yoga... Uau, meditação, yoga e massagem tudo junto? Tudo o que eu queria. E num spa. Em Paraty.

Entrei em contato com o Javier Sunder, hoje mestre querido e foi uma semana maravilhosa onde sai apaixonada pela thai massagem. E claro, vindo aqui para Tailandia, eu não podia perder a oportunidade de aprender mais e na origem.

Tem vários cursos na internet e na dúvida resolvi perguntar ao Javier qual era o melhor. Surpreendentemente ele me respondeu para fazer com o Pitchest. É, com t, sem telefone, sem endereço, sem site em inglês, sem programa, sem preço, segundo ele era só chegar em Chiang Mai e ... "professor-mestre de massagem Pitchest, o podes encontrar nos guías" Ah ta...


Cheguei aqui e ninguém nunca ouviu falar nele, não tem em guia nenhum... Ok, deixa eu ver esse site em thai, quem sabe um telefone ou email. Yes, telefone tem, liguei e ah... recebi claras indicações de como chegar de yellow bus (isso eu entendi) com todos os nomes em thai, porque ir de tuk tuk "tu expensive". Hora de respirar fundo, descer até a recepção do hotel, pedir para alguém copiar o endereço em thai para mim num papel, catar um tuk tuk e negociar. Afinal prefiro um "tu expensive" e chegar do que nem chegar.


Enqto ia no tuk tuk, saindo da cidade de Chiang Mai, rumo a Hang Dong, fiquei pensando que coisa maluca, sair procurando um cara cuja única coisa que eu sabia era o nome, uma recomendação e uns relatos que li no blog thai em vez de uma renomada escola, credenciada pelo governo tailandes, onde todo mundo faz e sai apto e com diplominha embaixo do braço.


Bom, realmente, hoje posso tranquilamente falar que fiz o certo. Pichest não tem programa, não dá diploma, vc pode ficar horas sem fazer nada porque ele às vezes some, às vezes ele fica lá recebendo massagem, às vezes ele fica lá horas falando a mesma coisa, over and over again, às vezes ele dorme... como disse a Nique, uma americana, "parece aquele filme Karate Kid".


Mas ele é O Mestre. Ele é o melhor. Pichest não te ensina sequência nenhuma. Tem horror a isso. Repete constantemente "bad technique", "7Eleven", "don't feel". Traduzindo, tem que sentir, tem que verificar onde tem energia estagnada para trabalhar exatamente naquele ponto. A sequência é massificante, igual para todos e isso pode ser totalmente prejudicial. E cada movimento, tem que ser feito sem nenhuma aplicação de força e ele te mostra qual é o movimento do corpo para fazer isso. Como ele diz "take care of yourself, take care of your body to take care of others". Aqui tem massagista e professores, todo mundo reaprendendo, do zero. Tem gente aqui que fica meses, tem gente que sempre volta. E é fácil entender, vc consegue aplicar uma massagem em duas horas, sem suar. E trabalhando os principais pontos que a pessoa necessita. E vc sente a diferença. 


Ele pega uma vítima, rapidamente mostra todos os pontos de energia estagnada e em movimentos rápidos e precisos, ele faz aquilo desaparecer. A pobre da primeira vítima (eu, claro) fica se sentindo a pessoa mais podre do mundo. Depois vc vai entendendo que todo mundo tem e muito.


Tem um cara que vem toda quarta de manhã. É americano, chega de motorista. Disseram que ele não andava, que tem mal de Parkinson. Faz 7 meses que ele vêm, chegou andando, saiu andando normalmente. O cara doou dinheiro para construção do templo, construção do forro da sala de treinamento e para os ventiladores da sala. Ver o Pichest em ação é uma aula mestre. Arte e cura em ação.


Vim para uma semana, fiquei duas, perdi minha passagem para a praia (comprei no refund, nunca façam isso) e acho que aprendi uma pequena fração de tudo o que esse grande mestre tem para ensinar. Mas sinto que ele me mostrou uma porta, e eu não tenho dúvidas que é por ela que eu vou caminhar. 


E não posso terminar esse post sem repetir as palavras do mestre, afinal foi quase lavagem cerebral, mas tomo a liberdade de colocar nas minhas palavras. Falar como o Pichest é tarefa impossível, ele é direto, levanta o dedo, traz o cajado e parece que vc vai tomar na cabeça... fora o inglês... demorei dois dias para entender que "tishar" era teacher, não tshirt.  Bom, ele diz que temos que sentir com o coração e não  com os hormônios ou com as técnicas que nos ensinam. Quando fazemos isso, só temos problemas, que pensar muito também só traz problemas. Que procuramos soluções no 7Eleven que está longe, mas não sabemos encontrar a sabedoria que está perto, dentro de nós mesmos. E que temos que agradecer, rezar e fazer nossos pais felizes todos os dias, porque eles nos deram a vida. 


Agradeço aos meus mestres. Obrigada ao mestre Pichest. Obrigada ao mestre Javier. Obrigada ao meu  pai. Obrigada a minha mãe. 











lunes, 26 de octubre de 2009

Chiang Mai - Templos

é a cidade dos templos, é só sair andando que vc encontra vários, cada um mais lindo que o outro. Sempre com a figura do Buda, gente rezando, alguns monges em volta.

Fica no norte da Tailândia e já foi a antiga capital do país. É pequena, tranquila e muito barata. É o destino daqueles que querem fazer trekking, curtir a natureza, fazer curso de massagem ou de culinária.

Tem muito passeio de um, dois, ou três dias no meio do mato. Aqui tem rafting, rapel, cachoeira, montanha, rio e muito vilarejo com o seu artesanato local. Parece que eu to descrevendo um pouco do Brasil, né?Acho que a diferença é a segurança porque aqui eu ando para cima e para baixo, em qualquer horário e me sinto bem, não é normal ter crimes aqui. Outra diferença é o preço, os pacotes são baratos.

Aqui é bem mais barato que em Bangkok, por ex, massagem em Wat Po, a tradicional escola de massagem que fica dentro do terreno do templo, custa 380 bahts enquanto aqui tem em qualquer esquina e custa 120 bahts. Alias, com esse dinheiro dá para jantar em restaurante bem legal. Isso dá 3 dólares.
Alias, é surpreendente o que vc consegue comprar com 10 bath aqui, ou menos de 30 centavos de dolar. Dá para comprar uma fruta descascada e geladinha em qualquer barraquinha ou dá para comprar milho que aqui eles põem açucar e coco ralado, ou dá para tomar café da manhã no mercado, uma tigela de sopa com noodle, dá para andar de yellow bus e no Sunday market, dá para comprar umas comidas diferentes.














Infelizmente não sei os nomes, muitos tem só a inscrição em tailandes e eu ando a esmo, então nem procuro no mapa. Por enqto, são todas do centro velho, onde eu to hospedada.

E aqui tem o Night Baazar, todas as noites até a meia noite. Eu acho que é mais para gringo, porque fica na frente dos grandes hoteis, fora do centrinho. Gostei mesmo é do Sunday Night, aqui, há um quarteirão da pousada, ele se extende por várias ruas, começa a tarde e é lotado de gente, gringos e locais. Muita coisa bonita, muita gente e muita comida diferente e um monte de massagem nos pés porque eles põem umas poltronas na rua. Preços ótimos. Fiquei fanzõna.

lunes, 19 de octubre de 2009

Chiang Mai

Cheguei no domingo. Sábado a noite eu tava no café, fuçando preço de passagem de avião e trem e resolvi ir para Chiang Mai, quer dizer, tava na agenda mas mais pro fim da semana. A última coisa que eu realmente queria ver em Bangkok era o mercado flutuante que é fora da cidade, fiquei me imaginando discutindo com o taxista para me levar, ou ir até a central de turismo para perguntar. Pois bem, fui, andei muito e desisti. Então, chequei as passagens, passei numa agencia de viagem e comprei os vôos para Chiang Mai e volta para Puket. Resumindo, fugi de Bangkok. Acho que ainda vou ter que passar por aqui, caminho para o Camboja e vôo de volta, portanto, tento o mercado na próxima.

To aqui, uma cidade pacata, verde, pousadinha beleza, ah to bem mais feliz. E acho que os anjos de guarda estão comigo. Li no jornal que os motoristas de trem entraram em greve, que tem uns 4000 passageiros parados por ai. Era para eu vir de trem, me recomendaram altamente por causa das paisagens e da qualidade do trem.

Já fui em uns templos lindos e o mercado de domingo. Muita foto para colocar. Amanhã. Por hoje, chega. Muita mudança, hora de dormir.

Bkk: Chinatown e Weekend Market


Melhor muito melhor, mudei de hotel e de zona e meu humor já melhorou. Mas ainda to num muquifo, baratinho e limpo, não cheira a cigarro e não to no meio da balada eletrônica. Por enqto tá bom. Eu estava em Thanon Khao San, o lugar dos mochileiros, cheio de gringo com mochila gigante, uma rua cheia de barraquinhas com roupas e bares repletos, música eletrônica no ultimo, mas eu fiquei mesmo na rua de trás, Th Rambuttri, onde tem um restaurante com internet gratis, chamado Green Queen (algo assim) mas o bom desse lugar é que fica perto de Wat Pho, do Grand Palace e do rio, e passa pelos lugares que comentei a pé, mas nada que um bom tuk tuk não te leve tb.

Agora to em Thanon Sukhumvit, aqui é bem mais longe, vim de taxi, e peguei um super transito, alias, faz o trânsito de Sampa parecer brincadeira, tudo parado e um monte de tuk tuk andando loucamente pelas laterais.  O bom daqui é que é a parte mais nova da cidade, tem prédios grandes, vi uns spas bem bonitos também, os grandes hotéis e o Skytran, que é o metro elevado, que nem o nosso minhocão. Feio em baixo, mas uma vista bem interessante da cidade por cima, meio futurista. Eu to na estação Nana e aqui tem um café bem legal com internet, bem na saída, é um hotel de design em cima, bem bonito.  E é só andar umas estacões e tem  um shopping! Yes, shopping, o chamado Thanon Silom. Não ouvir o trânsito maluco, um monte de gente gritando, o cheiro do óleo de peixe da comida da rua, foi uma benção. E é um super complexo, vou voltar depois para comer lá porque vi uns restaurantes japoneses super legais e é onde a moçada tailandesa se encontra!  Aqui eu vi a classe media tailandesa, as meninas num estilo quase japones, não tão moderno mas bem colorido. Aliás, as mulheres tailandesas são bem bonitas, to bem impressionada, não é a toa que vêm tanto homem para cá. Mas é estranho, sempre que vc vê um gringo com uma menina tailandesa, fica na cara que é prostituição.

Sexta fui para Chinatown, que tem umas ruelas cheias de coisas baratas e muita gente. Não comprei nada, é tudo muito bugiganga, tipo coisas para o cabelo, tecidos, brinquedos baratos, tecidos e muita loja de ouro amarelo.  Em Hong Kong só se vende ouro branco, há 3 anos quando fui a mulher me disse que ouro amarelo era “old fashion”. No Silom eu vi ouro branco, acho que a tendência é mudar mesmo, afinal, vai gerar um novo boom de vendas. Choveu muito, dilúvio, até comprei um guarda chuva, não tenho guarda chuva desde… Amsterdã? Não lembro se comprei ou se era da Karen. Ou foi qdo roubaram meu carro e eu fui durante uma semana de ônibus para a IBM? Isso era 95… 

Bom,  Chinatown é  “over”, muito gente, muito cheiro, muita comida. Achei que ia ver umas roupas, segundo indicação do guia, mas o pouco que vi era horrível. Anyway, comi na rua, finalmente tive coragem, tomei suco que eles vendem fresco na rua e frutas. Adoro os carrinhos de frutas, são fresquinhas, descascadas e eles cortam em pedaços, colocam num saquinho transparente e te dão um palitinho para comer. Fruta geladinha e deliciosa por 10 bahts, ou seja, menos de 40 centavos de dolar. Viciei. Eu não sou muito fã de doce, ainda não esperimentei nenhum mas vi uma variedade bem grande e vi também que eles servem chá tailandês em saquinhos plásticos. Jogam gelo moído, chá e leite condensado e espetam um canudo. Interessante, mas não tomei não, muito doce pra mim.

Na boa, não gostei nem um pouquinho de Chinatown.


Agora no sábado eu fui para o Weekend Market, muito legal. Fiquei impressionada, com o tamanho do lugar e com a quantidade de coisas. É aqui que se compra roupas, artesanato, aquelas imagens bonitas do Buda, tem de tudo. Última estação de skytrain Mo Chit, atravessa a rua e cruza o parque que tem na frente. Não tem indicação e eu fiquei andando para cima e para baixo até achar. Eu fiquei umas três horas lá, tem gente que fica o dia inteiro. Esse vale muito a pena. Curioso que a estação de metro também para no mesmo lugar, só que tem outro nome, Chatuchak. Vai entender... Mas amei, vale a pena.











sábado, 17 de octubre de 2009

BKK: Wat Pho, Grand Palace e Wat Phra Kaew


Depois de todo aquele mau humor, um pouco de cor e da beleza da Tailandia.









Aqui eu fiquei fascinada. Mais fotos no slideshow, daqui a pouquinho.

viernes, 16 de octubre de 2009

BKK primeiro dia

Um pouco mau humorada. Andei loucamente e machuquei meu pé, a sandália que trouxe não é apropriada. Comprei uma toda incrementada que minha irmã me indicou, própria para trekking e caminhadas. Demorei um tempão para escolher e comprei pela internet. Não chegou a tempo apesar de eu ter pedido com mais dias do que indicava o prazo de entrega. Bom, passei no 7Eleven (instituição nacional aqui, tem em todo quarteirão) e comprei um Band Aid tailandes que me pareceu muito melhor e realmente resolveu meu problema, por enqto.

Outro problema, o cara do muquifo não fala ingles e não tem mapa, resultado, sai andando a esmo na manhã seguinte. Ai encontrei um hotel grande e não tive dúvidas, fui lá pedir um mapa e orientação. Só consegui no segundo hotel mas até foi bom não ter no primeiro porque eu queria ir para Wat Pho e a mulher me disse para pegar o ônibus e que demoraria uma hora. O cara que me deu o mapa disse que era só ir andando e realmente é muito perto.

Ok, finalmente Wat Pho (50 bahts para entrar), o templo do Buda Reclinado. E claro, a tradicional escola de massagem tailandesa. Fiz a massagem, barato, custa 380 bahts ou 12 dolares. Mas achei bem forte, meio dolorida. Passei na escola, que fica fora dos muros de Wat Pho e realmente, prefiro fazer em Chiang Mai.

Andei que nem camela, fui até o Mercado de Flores, cheguei perto do rio e achei ele sujo e fedido. Voltei e fui no Grand Palace, ou Palácio Real, que tem junto o Templo do Buda Verde (Wat Phra Kaew), eles ficam exatamente atrás do Wat Pho e custa 350 bahts para entrar. Lindo, absolutamente lindo, tirei várias fotos. Mas fiz rapidinho porque já tava faminta. Sai e não tive coragem de comer na rua, o que é altamente recomendado mas é que eu estava do lado de um ponto turístico e os primeiros que apareceram eu não gostei então escolhi o primeiro restaurante com porta de vidro e ar condicionado que vi, coisa para turista mas faminta, nem tive dúvidas.

Na volta, já cansada, resolvi pegar um onibus aberto, que tava escrito city tour, que estava parado na praça. Hum, esqueci de perguntar se era em ingles e claro que não era, anyway, valeu para conhecer um pouco mais da cidade.

E ai, depois do passeio, não achei mais meu mapa, fui andando e me perdi muito, tanto que na caminhada conheci as duas universidades,  o museu nacional, o teatro nacional, o Mercado de amuletos e o de ervas. Carregando camera e notebook, com o pé doido, imagina como eu to me sentindo.

Ainda, eu detesto enganação e aqui ainda aplicam todos os golpes que li no guia. Taxista ignora o taximetro, os tuk tuk se aproximam e tem que negociar, mas eu nem ia pegar nada mas mesmo assim, educadamente respondi para onde ia e eles respondem imediatamente, hoje tá fechado! Aconteceu 3 vezes. Eles te levam para outro lugar, cobram mais e te levam para umas lojinhas especiais onde eles te dão desconto... Fechado devia estar a boca e o … deles.  Ai, preciso de sono, banho e internet. Mau humor não combina com a Tailandia. Nem comigo.

PS: fotos vem depois. Acho que nem combina fotos lindas com esse mau humor todo.

Rumo a Bangkok (BKK)



Escolhi voar via Korean Airlines e acho que mandei bem. Escolhi primeiro porque chega em Bangkok mais cedo, as 23:00 enqto que os vôos da China Air, chegam a 1:00 da madrugada. Me disseram que os da China Air tem comida fraquinha e o aeroporto de Taipei é um horror enqto que a comida da Korean é bem razoável e o aeroporto é maravilhoso, cheio de loja chique (só para olhar), tem um art center cultural onde dá para pintar sua própria flor e internet gratis! Comprei a passagem no Expedia.com e custou 781 dolares, muito barato. Pedi para minha agência checar e no Brasil sairia por 2000 dólares.

Cheguei tranquila e melhor de tudo, sem problema nenhum. Brasileiros não precisam de visto e te permitem uma estadia de 3 meses. Vi que essa mordomia é só para nós, Coreia e Peru, o resto tem só de um mês e muita gente tem que tirar visto e pagar adicional se quiser ficar mais. Muita gente falou e li nos blogs que tem que ter vacina de febre amarela. Olhei no site do consulado da Tailandia no Brasil e disseram que não precisa então não tomei, até procurei nos USA mas é bem caro, então, resolvi relaxar.

Bom, primeira coisa foi passar na imigração, pegar a mala e sair. Tudo ok, parei no ATM e tirei grana, o baht. Descobri que eles cobram 3% de taxa. Vou ter problemas porque aqui tudo é cash, ainda não encontrei nada que seja cartão (até porque as coisas são muito baratas e tudo é muito informal) e eu só trouxe grana para ficar 2 meses nos USA e não cinco meses viajando. Me disseram que no cartão eles cobram taxa também, mas nem avisam, vc descobre depois. Vamos ver se é verdade, espero que não.

Passei no Tourist Center para perguntar distância para o hotel e como ir. Descobri que o aeroporto fica há uns 40 minutos do centro e que os taxis são confiáveis porem malandros.  Apesar de ter uma placa grande escrito algo como Taxis Públicos com taximetro e ter todo um esquema que vão te dando papéis até vc sair com o seu motorista, ainda assim eles te pedem um preço. Ele me cobrou 500 bahts e eu insisti no taximetro, ele avisou que tinha uma taxa adicional de 50 baths mais os pedágios. Tudo bem, tinha lido no guia e também num papel grudado na entrada da fila do taxi. Saiu 400 bahts.

Erro miserável, esqueci de pegar o mapa da cidade mas não quis voltar, achando que teria no hotel. Bom, escolhi um Guest House (pousada) que vi num blog do ViajeAqui mas não gostei não, apesar de bem localizado, a noite parece que to dentro de uma discoteca. Amanhã me mudo. Hoje to com preguiça.

Vôo lllloooooooonnnnnnnnnnngoooo, 22 horas. Vi 3 filmes, durmi um montão e mesmo assim não chega. Vou demorar para acostumar com o fuso também. Normal.

miércoles, 7 de octubre de 2009

O deus das pequenas coisas ll

Li esse artigo e achei que ela conseguiu descrever muito do que penso e vivo. E tem o mesmo título que eu amo.


"Me sinto uma fracassada”.

Não é uma frase fácil de se ouvir de alguém. Soa até mesmo incompreensível quando se trata de uma mulher linda, rica, que mora numa casa deslumbrante, passa uma parte do ano no Brasil e a outra em Nova York, é casada com um homem igualmente lindo e apaixonado por ela, tem dois filhos que são uns doces, é uma profissional bem-sucedida e já deu a volta ao mundo uma meia-dúzia de vezes. O que é que falta? “Um projeto de vida”, responde ela.

Existe uma insaciedade preocupante nessa mulher e em diversas outras mulheres e homens que conquistaram o que, a priori, todos desejam, e que ainda assim não conseguem preencher o seu vazio. Um projeto de vida, o que vem a ser? No caso de quem tem tudo, pode ser escrever um livro, adotar uma criança, engajar-se numa causa social, abrir um negócio próprio, enfim, algo grandioso quando já se tem tudo de grande: amor, saúde, dinheiro e realização profissional. Mas creio que esse projeto de vida que falta a tantas pessoas consiste justamente no que é considerado pequeno e, por ser pequeno, novo para quem não está acostumado a se deslumbrar com o que se convencionou chamar de “menor”.

Onde é que se encontra o sublime? Perto. Ao regar as plantas do jardim. Ao escolher os objetos da casa conforme a lembrança de um momento especial que cada um deles traz consigo. Lendo um livro. Dando uma caminhada junto ao mar, numa praça, num campo aberto, onde houver natureza. Selecionando uma foto para colocar no porta-retrato. Escolhendo um vestido para sair e almoçar com uma amiga. Acendendo uma vela ou um incenso. Saboreando um beijo. Encantando-se com o que é belo. Reverenciando o sol da manhã depois de uma noite de chuva. Aceitando que a valorização do banal é a única atitude que nos salva da frustração. Quando já não sentimos prazer com certas trivialidades, quando passamos a ter gente demais fazendo as tarefas cotidianas por nós, quando trocamos o “ser feliz” pelo “parecer feliz”, nossas necessidades tornam-se absurdas e nada que viermos a conquistar vai ser suficiente, pois teremos perdido a noção do que a palavra suficiente significa.

Sei que tudo isso parece fácil e que não é. Algumas pessoas não conseguem desenvolver essa satisfação interna que faz com que nos sintamos vitoriosos simplesmente por estarmos em paz com a vida, mesmo possuindo problemas, mesmo tendo questões sérias a resolver no dia a dia. É inevitável que se pense que a saída está na religião, mas dedicar-se a uma doutrina, seja qual for, pode ser apenas fuga e desenvolver a alienação. Mais do que rezar para um deus profético e soberano, acredito que o que nos sustenta passa sim, por uma espiritualidade, porém menos dogmática. É o cultivo de um espírito de gratidão, sem penitências, culpas, pecados e outras tranqueiras. Gratidão por estarmos aqui e por termos uma alma capaz de detectar o sublime no essencial, fazendo com que todo o supérfluo, que não é errado desejar e obter, torne-se apenas uma consequência agradável desse nosso olhar íntimo e amoroso a tudo o que nos cerca.
Martha Medeiros.
Enviado pela querida amiga, Marise. Ma, obrigada!

martes, 6 de octubre de 2009

Eu amo o Denis Russo!

Leio tudo o que ele escreve. Acho ele genial, crítico na medida do necessário, totalmente voltado para a questão do viver bem, cuidando do meio ambiente e do corpo. E quando ele se mete em assuntos que gritam nas capas dos jornais? Melhor ainda.

O que tá publicado hoje é ótimo, leiam, fala dos 3 pós brancos. E se vc não acompanha, tente ler os outros textos dele. Ele escreveu um que fala de um assunto bem triste, ele conseguiu me fazer rir de tão louco e certo! Chama Excomunhão.

Meu respeito e admiração!

viernes, 2 de octubre de 2009

Artigo de revista feminina l

Eu leio umas três revistas femininas enquanto espero no médico, ou na manicure, ou onde quer que eu tenha que esperar algo. Uma vez um ex publicitário me disse que um editor choraria ao me ver ler uma revista. É que nada me prende a atenção nessas revistas. Não compro maquiagem, então aquelas páginas e páginas de produtos e fotos não me interessam, não compro roupa que aparece em revista, caras e não práticas, não me interesso nem um pouco por histórias tristes de mulheres, as dicas de economia (qdo tem) são um insulto, dicas de sexo parece história de Sabrina (lembram desses livrinhos românticos). E haja fofoca de atores que eu nunca sei o nome, então não faz diferença. Portanto, posso ler várias rapidamente porque na verdade não leio nada.

Mas não é que outro dia me peguei realmente lendo uma? Minha irmã pegou grátis na porta do supermercado natureba, chama The Ray, Love yourself. Eu sou tão acostumada a folhear que quando vi, estava voltando para ler e fiquei com a revista para cima e para baixo. Curti.

Várias coisas legais. Escolhi essa hoje para colocar:

1) To achieve your greatest dream, you must face your greatest fear
2) Only you have the power to create the life you want
3) Your journey will be a tremendous test of faith and surrender
4) Let go of everything that doesn't fit into your dream - and trust what sticks
5) Pursue a course of action that will bring only joy to the greater good.
6) Start now

You are being called to your adventure because we are stepping into an age of following our gut instead of listening to the rest of the world. What the world really needs is for you to take as many risks as you can, betting on yourself so that when you come out the other side, victorious, you will be a living inspiration for others to follow their own unique calling.

Em português:

1) Para atingir os seus maiores sonhos, vc tem que encarar os seus grandes medos
2) Só vc tem a força para criar a vida que vc quer
3) Sua jornada será um grande teste de fé e entrega
4) Deixe ir tudo que não se encaixa nos seus sonhos - e acredite naqueles que ficam
5) Mantenha um curso de ação que traga somente alegria
6) Comece agora

Vc está sendo chamado para a sua aventura porque nós estamos entrando numa era de seguir os nossos instintos em vez de ficar ouvindo o resto do mundo. O que o mundo realmente precisa é que vc encare os maiores riscos, apostando sempre em  vc, assim quando vc sair do outro lado, vitoriosa, vc será uma inspiração real para outros seguirem o seu chamado pessoal.

É muito o meu momento. Mas não quero vitória, quero viver bem e feliz. Será que isso é vitória?

Um momento


Vc já ouviu alguém falar que não quer nunca mais se envolver em um relacionamento ou que não quer nunca mais tentar uma nova aventura, ou que tem medo de determinada coisa e que é melhor não tocar nisso?

Eu já ouvi isso várias vezes e das mais diferentes formas. E respeito. Antes eu falava, hoje tento não falar,  afinal não é minha vida. Ok, ás vezes eu não seguro, e ainda falo, afinal, eu me importo com as pessoas. Li outro dia num livro com ensinamentos budistas que se vc não tem nada agradável para falar, melhor não falar. Eu ainda não sou tão “nice”.

De qualquer forma, essa não é minha filosofia de vida. Eu encaro.Tenho pensado nisso nesses dias. Ando vivendo um monte de emoções.  Muitas emoções e momentos bons como alegria, felicidade, sincronismo, cumplicidade, paz, tranquilidade e uma certa euforia. E não to bebendo nem cheirando nada! Mas tem o outro lado também,  eu sei, os sentimentos ruins. To sentindo eles ali, prontos para virem.

Mas não me importo. Vale a pena. Entendo que tudo tem o seu lado bom e o seu lado ruim. Entendo que para viver os picos, tem que ter os vales. Ainda não consigo viver a plenitude de uma estrada reta. Então subo e desço. Agradeço, vivo e amo nas subidas e tento aprender nas descidas.

Sabe quando o  sorriso te aquece a alma, o cheiro do café te faz respirar fundo e de repente já não é o café que te acelera a respiração? Algo faz o coração bater forte. Uma palavra, um gesto, um conto, um riso. Surge um momento especial, começa uma história.. Que venha, forte e pungente. Eterno enquanto dure.