viernes, 25 de septiembre de 2009
Próximo Destino: Tailandia, Camboja e Vietna
sábado, 19 de septiembre de 2009
Não ao plástico
miércoles, 16 de septiembre de 2009
The Tightwad Gazette - Amy Dacyzyn
Outra que eu gostei. Sabe o que é o fast food da família deles? Arroz com lentilha. Realmente, a gente come pouca lentilha, eu confesso que nem gostava muito. Até comer arroz com dahl num restaurante indiano. Dahl é um crème de lentilha, ou sopa de lentilha com tempero indiano. Delícia, ontem mesmo, eu e minha irmã chegamos tarde e famintas e em meia hora estávamos tomando uma deliciosa sopa de lentilha, cheia de legumes e com gostinho indiano (cominho, pimenta e um pouco de limao). Lentilha só precisa de meia hora de molho ( nem pusemos), cozinha rápido, e é muito barato. Vejam a receita da Rita Lobo, Sopa dos Sonhos.
Aliás, agora como muito menos carne (ainda amo!) mas aprendi a colocar mais grãos nas refeições como grão de bico (sopa e salada), lentilhas de todas as cores (coringa para uma sopa rápida), trigo (sopa e salada), quinoa (salada, mas o preço no Brasil ainda é caro), feijão branco (delícia do Locro), aveia (sopa) e cevada. Cevada cozida com arroz integral, salada ou em sopa, delícia. Nutritivo, barato, cheio de fibras.
Bom, mas o livro tem várias dicas engraçadas, várias que eu não faria, outras que eu faço e que faria, principalmente se tiver filhos. Dicas de como fazer barra de cereais para o lanche das crianças, de como re-utilizar coisas, de como montar brinquedos para as crianças algumas respostas para os desejos consumistas das crianças. Ela faz conta de como pagar menos juros em financiamento, faz conta de quanto paga por unidade comprada, tem uma agenda com preço das coisas em cada supermercado, ensina a comprar de monte tudo que está barato, ou seja, senso comum que parece que perdemos nessa sociedade de consumo. O mantra dela é: comprar barato, fazer durar e usar menos.
Fiquei feliz de ler (não que vc leia exatamente, fui pulando de dica em dica), hoje para mim é economizar meu dinheiro sim mas tem também muito forte o lado do meio ambiente.
The Juditstein Gazette
No supermercado , ponho todos os legumes num saquinho plástico e no caixa tiro e peso eles individualmente e ponho tudo de volta. Lembro que no começo as pessoas não entendiam. Uma vez na praia, o homem foi pesando e colocando tudo em sacos separados, pedi delicamente que pusesse tudo de novo no mesmo e juro que tentei explicar mas pela cara ele não entendeu nada.
Vou na loja comprar roupa e não pego nem sacola, nem embalagem. As pessoas perguntavam: “e como vc vai levar?” Ponho na bolsa e pronto. Só pego saquinho plástico no supermercado se estiver precisando para por nos lixos pequenos de casa, carrego minha sacola de pano na bolsa. Há uns anos atrás, sumiram os conterners de lixos reciclados então eu carregava tudo até um que tinha no meio do Ibirapuera (essa nao era nada fácil) agora tem fácil em qualquer Pão de Açucar.
Aliás, passava 3 vezes por semana no supermercado. Adoro supermercado. Mas passava no Dia para comprar produto de limpeza (muito mais barato), no Natural da Terra para verduras (caro e bom, aqui não economizo não) e em algum supermercado para comprar outras coisas. Comprava tudo que tá em promoção (mas em promoçao de verdade).
Uso menos sabão na máquina de lavar, afinal minhas roupas são pouco usadas e no geral, limpas. E para o fabricante quanto mais vc usar melhor para ele, certo? Mas eu me preocupo com a quantidade de sabão que jogamos nos rios.
Uso menos açucar nas receitas, açúcar faz mal. Diluo suco com água. Iogurte? Sei fazer caseiro. Mas também adoro gelatina (pena que elas andam super doces), muito mais barato.
Embalagem para presente? Nada, agora compro celofane transparente e ponho fitas bonitas, geralmente vindas de presentes que ganhei.
Antes eu comprava vinhos caros quando era convidada para um jantar. Caro é modo de falar porque eu tentava comprar de uns 40 reais, mais do que o dobro do que eu pago nos meus. E ai, ficava até sem graça porque o dono da casa tem aquelas geladeiras de por vinho (vinoteca) e o meu ficava parecendo o parente pobre. Não compro mais. Levo um pote de doce (alguém já comeu aquela goiabada da marca Da Fazenda? É de lamber os dedos, acho que só tem no Empório São Paulo). Ou faço meu famoso pudim de leite, que faço em 15 minutos e devo gastar 5 reais para fazer (ah, tá bom, tem que esperar uma hora de forno e por na geladeira) mas fica lindo e todo mundo ama.
Eu jantava e almoçava muito fora no Brasil, esse era meu luxo. Deliciosamente as terças a noite e almoço de sábado com a Déia, pizza no domingo, jantar com amigas, um almoço com a família, ou seja, pelo menos 5 vezes comendo fora por semana. Ao custo São Paulo, é grana. Mas dá para fazer isso sem torrar tanta grana. Não peço entrada, nem sobremesa, nem bebida. Para beber, água, e peço o prato que tiver vontade. No máximo, dividir entrada ou sobremesa.
Balada? Água, no máximo uma cerveja. Estacionar? Dou uma volta no quarteirão, sempre acho uma vaguinha na rua há um quarteirao de distância, não me importo nem um pouco em andar um quarteirão. Nada que me exponha, ou seja, nao faço em lugares perigosos e Vila Mada a noite que é perda de tempo. Me revolto em ter que pagar estacionamento em todo lugar, o cúmulo é na padaria.
Louça? Essa aprendi com a Lilica. Passo sabão em tudo, limpo totalmente a pia e passo sabão nela também, ponho toda a louça de volta na pia. A água de enxague dos primeiros enxagua o que está na pia, e o final só precisa de uma passadinha de água.
Ah, essas vcs vão achar exagero mas eu faço sim. Essa eu li há uns dois anos. Que algum ministro da Inglaterra decidiu que na casa dele só se dava descarga quando era sólido. Bom, eu faço isso quando tenho o meu banheiro ou estou sozinha em casa. E toda vez que faço, ou seja, deixo de dar uma descarga, fico toda feliz pensando, acabo de economizar 8 litros de água!
E tento comprar do pequeno. É super conveniente comprar a Veja no caixa do Pão de Açucar, certo? Mas eu prefico comprar na banca do lado de casa, tinha uma conta corrente lá e ficava bem feliz de pensar que o meu dinheiro vai para ele e não pro Diniz, que já tem demais.
No fundo, tem também o meu protesto contra o consumismo exagerado e a quantidade de coisas que jogamos na natureza. Alguém já leu sobre o Oceano de Plastico que existe no Pacífico? Vou falar dele daqui a pouco.
Mas parece que trabalhamos cada vez mais para poder consumir. Se consumir menos, podemos trabalhar menos? Espero que sim. Graças ao que economizei nesses anos, comprei meu ape, que hoje tá alugado e me permite o luxo de ficar esse ano fora, viajando e sem trabalhar.
Eu leio e acomponho notícias sobre meio ambiente. Hoje mesmo li no LA Times que as faculdades estão praticando Trayless. Isso, não tem mais bandeja no restaurante. Descobriram que se não tem bandeja, não tem mão para carregar mais comida. Resultado, 30% a menos no desperdício de comida. E não tem que lavar bandeja! Menos sabão! Mas a contrapartida é que tem que limpar mais as mesas. Me parece um bom deal.
Acima de tudo, economizar requer CRIATIVIDADE! Use a sua e use seu dinheiro mais eficazmente. E guarde sempre, ninguém sabe o dia de amanhã.
Em tempo, tightwad significa mão fechada. Sorry, post longo, mas não resisti.
lunes, 14 de septiembre de 2009
jueves, 10 de septiembre de 2009
Prazeres do Brasil
miércoles, 9 de septiembre de 2009
09/09/09
Últimos dias em Ratna Ling
Último sábado, dia de faxina. Adivinhem o que eu fiz??!!! Yes, tudo o que eu não queria. Ganhei os 2 banheiros da gráfica. Para começar, tive que perguntar onde ficava o segundo banheiro porque eu nunca usei o principal imagina o segundo.
Mas se é para fazer, melhor fazer de uma vez, certo? E se é para fazer, melhor fazer direito. Então resolvi deixar aquele banheiro decente. Armada de todos os produtos de limpeza que achei, um monte de luva e papel descartável, limpei tudo. Esfreguei até as paredes e fiquei bem feliz com o resultado. E não é que fui elogiada? A Edna, uma brasileira que vive há vários anos lá em Odiyan passou e falou assim: deu para ver a diferença no banheiro, americano não sabe o que é faxina… Todo o meu respeito e admiração aos faxineiros, às empregadas domésticas, aos catadores de lixo, os guris de rua que vivem e enfrentam isso todo dia.
E isso me lembrou que alguém uma vez me disse que os deuses não entendem a palavra não. Então quando for pedir, peça especificamente o que vc quer. Talvez tenha sido isso, eu ficava pensando, só não quero o banheiro. Portanto, se eles não entendem o não, ficou assim: só quero o banheiro. Hehehehehe, ok, caiu a ficha. Agora vai ser tudo bem detalhado.
No domingo, último antes de ir embora, programa de meninas lá no centrinho de Santa Rosa, maior cidade próxima. Fomos cortar cabelo, eu não ia cortar o meu, mas estava bem comprido e eu gostei do preço e do resultado do cabelo das meninas então resolvi cortar também. Almoçamos gostoso no Mary’s, uma jarra de cerveja para matar a sede e a abstnência alcóolica. Sorvete de dulce de leche da Hagen Dazz (desde a Argentina que viciei) e back home. Um dia muito gostoso!
Na ultima noite lá, terça-feira, repeti o que fiz em várias noites. Jantar no lodge, comida leftover, despedida dos amigos Andy, Zach, a Monel e principalmente, a companhia querida da Debra, que tantas risadas me fez dar e a sempre surpreendente conversa com o Mike.
Quarta de manhã, a Magda me levou até o aeroporto de São Francisco. Poxa, é longe e mesmo assim ela me levou. Tem coisa que não tem preço! A Magda, amiga e mentora querida, fez com que esse mês fosse o mais tranquilo possível, estava sempre lá, atenta, sempre disposta a ajudar e a responder as mil e uma perguntas e dúvidas que eu tinha. Vou sentir muita falta das nossas conversas, da companhia inteligente e de toda vivencia que ela tem nessa nossa sociedade de consumo e do mergulho no budismo.
E assim, cá estou eu de volta a Long Beach, cheia de livros para ler e planos para fazer. Hora de planejar a próxima parada.