domingo, 29 de noviembre de 2009

Siem Reap

Eu curti bastante essa cidade, calma e tranquila. Tudo gira ao redor dos templos e na cidade o legal é perto do mercado antigo (Old Market). Lá tem de tudo, eu praticamente comprei todas as lembranças na Tailandia achando que não ia encontrar mais nada. Ledo engano. As echarpes de seda do Camboja são maravilhosas e muito baratas, me arrependi muito de ter comprado as de cotton mas feitas manualmente da Tailandia.  Tem muita jóia no mercado também, tanta que eu me perco e não consigo escolher nada.

Eu andei tranquilamente pela cidade, ia até o mercado, olhava tudo, comia, fazia compras e massagem. Sim, massagem é muito barato (6 dólares) e uma delícia. Fiz até uma no hotel, a massagista vai no seu quarto. Um luxo só!

Outra coisa que eu fiz, programa de turista total, mas que não tenho fotos porque acabou a bateria, foi ir num jantar tipo buffet, com comida típica khmer e ver a tradicional dança khmer, Apsara. As meninas são lindas, vestidas com uma roupa bem parecida com aquelas esculpidas nos templos e elas dramatizam algumas cenas cotidianas. Uns 12 dólares, esqueci o nome mas era num restaurante grande perto do hotel, recomendação do guia.

E depois de 4 dias em Siem Reap, hora de ir para Phnom Penh, a capital do Camboja. Passagem comprada no hotel, 8 dólares com pick up incluso, escolhi a passagem mais barata mas da próxima vez farei um upgrade, não que fosse ruim mas podia ser melhor. Comprei para as 8:30 da manhã e perguntei duas vezes que hora vinham me buscar e me responderem entre 8:30 e 8:40. As 8:00 me ligaram dizendo que o ônibus estava me esperando. Disse que não estava pronta e me disseram que eu teria que ir de tuk tuk até a rodoviária... nem pensar, joguei tudo dentro da mala e desci em 5 minutos. Um stress! Mas acho que fui bem inocente, não é o ônibus que passa e sim uma van que passa nos hotéis e te leva até a rodoviária. Rodoviária é modo de dizer, um monte de ônibus no meio de uma rua estreita.

Vivendo e aprendendo. Mas fiquei bem feliz com minha capacidade de jogar tudo na mala, fechar uma mala absolutamente lotada, me vestir e sair carregando, duas malas, bolsa, mochila e passagem na mão!



Siem Reap - Tonle Sap, o grande lago

Siem Reap é uma cidade que existe principalmente por causa dos templos. Mas tem um lago chamado Tonle Sap que muita gente vai conhecer. Nesse dia, meu guia estava de moto e como o sol estava bem forte, paramos e eu comprei uma echarpe de seda (3 dólares). Fica fora da cidade, uma meia hora de moto.


O lago foi o que eu vi quando o avião ia aterrisando. Ele é considerado um dos maiores lagos do mundo e o tamanho varia de 2.500 km2 a mais de 12.000 km2 na época da cheia. Tem uma história interessante, dizem que é um fenômeno hidrológico único. As chuvas e o derretimento da neve aumentam absurdamente o volume do Rio Mekong que fica "represado" pelo mar, dessa forma, as águas desse rio forçam as águas do Rio Sap a voltar para o lago, causando uma inundação em toda a região. O lado bom é que isso fertiliza as terras, deixando a terra pronta para o cultivo de arroz, que se vê por todo o Camboja.

Fiz o passei o de barco mas não achei grande coisa e achei um pouco caro (20 dólares) mas foi legal ver toda essa água, e ver as casas que são praticamente barcos. E ver as crianças se divertindo na água, mas olhando a água marron, não dá nenhum vontade de nadar. Ninguém faz isso, vai ver que é porque o lago parece sujo e a região em si parece bem simples, quase miserável.









sábado, 28 de noviembre de 2009

Angkor Wat - Banteay Srey


Bom, lendo aqui o Lonely Planet, os templos foram construídos entre o séc 9 e 14 AC, pelo império Khmer e chegou a abrigar mais de 1M de habitantes. Casas, prédios e edifícios foram feitos de madeira porque pedra ou tijolo eram reservados para os deuses, razão pela qual hoje somente existem os templos.

No século 12, Angkor foi dominada e saqueada pelos Cham, exército do sul do Vietnam e eles queimaram a cidade de madeira. Quarto anos depois, o rei Jayavarman VII retomou a cidade, expulsando os invasores Cham. Antes desse rei, os templos eram hindus, dedicados aos deus Shiva, em seu reinado, floresceu o budismo.

Angkor Temples é enorme, tem que contratar um motoboy( diária 10 dólares), tuk tuk (15 dólares) ou taxi (25 dólares) ou comprar algum pacote que te leve de um templo ao outro porque as distâncias são grandes para fazer a pé. E tem coisa bem longe. Por ex, um dos dias eu reservei para ir até Banteay Srey, distante 37km, dá para fazer em um par de horas, não é muito grande. Muita gente contrata guia particular, também.







O Camboja é mais fácil para se locomover, todo mundo tem o mesmo preço, então não dá tanto essa sensação de estar sendo enganado, só que tudo é em dólar, portanto mais caro. Tem um guia que os hotéis dão que é muito bom, tem mapa, dicas de preços e descrição de todos os templos.

Angkor Wat - Ta Prohm

Eu adorei esse, não sei porque, tinha essa imagem na cabeça, ruínas no meio da selva. Acho que é porque havia lido que um explorador estava andando na floresta quando (re)encontrou o templo.

Depois de ver o sol nascer em Angkor Wat e passar por outros templos, eu cheguei em Ta Prohm na hora do almoço. Entrei e não havia ninguém, andei em volta e não vi viva alma. Cadê todo mundo?













Não ver gente é uma coisa inusitada aqui porque esse é o centro turístico do Camboja, todo mundo vem para cá, vários templos são lotados.  Fiquei até com um pouco de medo e foi um alívio quando no final chegou uma galera de turistas. Explicação:  o povo acorda cedo, faz vários templos e quando o sol está bem forte, todo mundo volta para a cidade para almoçar.

jueves, 26 de noviembre de 2009

Angkor Wat - Angkor Wat


Angkor Wat é o nome mais conhecido, mas na verdade eles chamam de Angkor Temples o complexo todo. Angkor Wat é um dos templos, o mais conhecido. Mas vcs sabem que eu prefiro o Byron.











Eu cheguei para ver o sol nascer. Uma galera faz isso, mas tava bem nublado, nao deu para ver grandes cenas.

Angkor Wat tem vários painéis, com histórias completas esculpidas na parede. Se tem cenas eróticas e figuras fálicas? Tem mas eu nao vi. Fica em um dos templos do Byron que está fechado para restauraçao financiado pelo governo francês.



domingo, 22 de noviembre de 2009

Eu apareço na estatística do Denis Russo!

Essa eu tenho que dividir. Acabei de entrar no blog do Denis Russo e ele pos um mapinha que mostra de onde os leitores do blog acessam o site (bem que eu deveria fazer isso tb). E ele comenta que acaba de aparecer um no Camboja. Eu!

Não resisti, pus um comentário bem tiete. Ai, que divertido. Leiam, chama Um abraço ao Mundo.

Angkor Wat - Bayon

Ah não vou falar nada. Quero só mostrar o que eu sempre quis conhecer. Fiquei emocionada.























São, segundo meu guia, 37 torres, cada uma delas tem quatro faces. Todas sorridentes. Pelo menos para mim.

Angkor Wat - Pôr do sol

Pôr do sol em Angkor Wat? Claro! Aceitei na hora. Como era só o fim do dia, metade de uma diária de moto, 5 dólares. E foi bom, porque o guiche abre as 4:45 e vc já compra o passe de 3 dias, 40 dólares, começando no dia seguinte, pouca gente na fila, eles tiram uma foto e vc sai com o seu ingresso. Não pode perder porque eles te pedem toda vez que vc entra num templo. E pode entrar  grátis no fim do dia, se entendi direito.

Eu não sabia direito o que esperar, achei que era uma grande cidade de pedra, cheia daquelas imagens bonitas esculpidas nas pedras. Minha primeira surpresa. Água. Desde a entrada, e em volta de vários templos tem um canal de água, ou reservatórios de água. E eu amo água. A entrada é uma estrada razoalvemente larga, com floresta de um lado, água do outro. Lindo. O lugar é  enorme.






E fomos direto Phnom Bakheng ver o pôr do sol. Tem que caminhar um pouco e quando vc chega já tem uma galera esperando. Tive um pouco de azar porque estava nublado. Mas tive sorte também porque não choveu. Chuva aqui é coisa séria, muito pesada.

sábado, 21 de noviembre de 2009

Um ano sem trabalhar

Uma pequena pausa para comentar que faz um ano que não trabalho, um ano que sai da Abril Digital, passei uma temporada rapidinha lá antes de me decidir a mudar para Madrid. Ou seja, em 2008 pedi demissão duas vezes, em Jan sai da IBM e em começo de nov, sai da Abril.

Eu sempre trabalhei, desde menina. E sempre gostei de trabalhar. Trabalho e estudo me fizeram, me deram a vida e a experiência que tenho hoje.

Mas tenho aproveitado cada segundo desse ano. Não mandei um cv. Quero ir para o segundo ano até encontrar o que quero fazer. Uma coisa eu sei, não é a vontade de trabalhar que diminuiu, o que eu não quero é me matar de trabalhar por objetivos que não são meus ideais ou que eu não acredito mesmo. Aumentar faturamento, crescer... não quero mais essa história não.

Quero fazer algo pelo mundo, pelas pessoas, pelo planeta. Uma vida melhor, mais espiritualizada, encontrar formas de economizar os recursos desse planeta lindo que a gente tá destruindo. Quero viver em paz, sabendo que to criando ou melhorando ou fazendo algo pelas pessoas.

E quero, como um dia alguém me disse, sentir o tempo passar. E curti-lo. Como aprendo a sentir hoje.

Chegada no Cambodia

Finalmente um hotel de verdade. Cheguei no Camboja e tinha prometido a mim mesma me manter bem segura nesse país maluco. Aliás, também prometi para minha irmã, então vim de avião e fiz reserva num hotel.

O que tem de diferente nisso? A distância entre Bangkok e Siem Reap é de 550Kms, ou seja,  dá para fazer de onibus ou de trem. Mas tem vários relatos na internet sobre essa viagem que eu não quero passar de jeito nenhum. O problema é que não dá para vir direto, tem que pegar um ônibus até uma cidade, de lá pegar um tuk tuk ou taxi até a fronteira, da fronteira tem um ônibus que te tira da area alfandegária e ai tem que pegar o onibus até Siem Reap. Nessas paradas todas, tem gente dizendo que o consulado está fechado, que o consulado mudou os preços, ou que o consulado não emite visto para o mesmo dia mas tem taxa especial para sair na hora, tudo para tentar te tirar uns dólares. Tem vários sites com esses relatos. E lembrando que ainda tem que negociar o tuk tuk. Li num blog sobre como cobraram 10 vezes mais num tuk tuk. Então, o seguro e tranquilo é vir de avião.

E ai vc descobre que essa rota Bangkok – Siem Reap é um grande monopólio, só uma empresa faz esse trecho e dizem que as estradas são mantidas em precárias condições para favorecer a via aérea. Haja influência. Portanto, uma viagem aérea de 45 minutos me custou 200 dólares. A rota de ônibus, creio que sairia uns 15 dólares, ou menos.

E o fato de estar num hotel é tão bom.  Escolhi pela localização e pelos comentários que li na internet. Aqui é uma cidade que só tem hotel, de tudo quanto é calibre. Tem uns imensos e maravilhosos. O meu é 3 estrelas, bom, sem grandes luxos. Mas o quarto é grande, piso frio bonito, estrutura, banheiro com banheira, internet no quarto, essas coisas normais que todo hotel tem, mas para quem ficou essas semanas em pousadas, ou os famosos guest houses em inglês, passa a ser um luxo só. Impressionante como valorizamos mais quando temos pouco acesso. Em outros tempos, duvido que eu fosse achar aqui tão bom.

Siem Reap é uma cidade pequena, verde, cortada por um rio grande. E eu não sei ainda o que vi quando cheguei de avião. Sei que aqui teve pesadas chuvas, que o rio subiu e inundou tudo há algumas semanas atrás. Quando o avião foi chegando, achei que era um lago mas conforme foi baixando, vi casas  no meio da água, e o avião continuou indo em direção a água, quase entrei em pânico. Tenho lido nos jornais procurando saber algo sobre os países que vou visitar e não lembrava absolutamente nada de Siem Reap estar inundada. Bom, um pouco antes de chegar, acho que pouquíssimos quilometros, virou terra firme. Vou tentar descobrir mais para frente.

Cheguei e o próprio atendente do hotel se ofereceu para me levar para fazer os passeios. Aceitei, preço normal, com cara que trabalha aqui, seguro portanto.

Aqui tudo é em dólar, portanto mais caro que a Tailandia porque todo mundo arredonda. O dinheiro é o Riel e um dólar equivale a 4100 riels, acreditem ou não… lembra nossa época de cruzados reais, um montão de dinheiro que não serve para nada.  Hoje fui comprar uma fruta dessas descascadas e prontas para comer nos carrinhos de rua que eu comi todos os dias na Tailandia e a mulher me disse um dólar. Ri, na boa. Lá custava 10 bahts ou 30 centavos de dólar.  A mulher me perguntou, quanto vc quer pagar? Dei 2000 riels, ou 50 centavos de dólar.  Eu nem troquei dinheiro, todo mundo aceita dólar e o troco é dado em dólares mas os centavos sempre são em reils (aqui não existe moeda), resultado fico fazendo conta toda hora para ver se tá certo. So far, so good. Eles fazem direitinho.

Claremont Hotel (37 dólares) - Fiz direto mas dá para fazer via Expedia.com
http://www.claremontangkor.com/

Fica bem no começo de uma travessa da avenida do rio. É bom porque é menos barulhento. E a três pontes do Old Market, área central e turística, dá uns 15 minutos andando tranquilamente.

viernes, 20 de noviembre de 2009

Bkk - Despedida! Sirocco skybar

Eu comentei com o Serge que tinha fugido de Bangkok. Muita buzina, muita poluição, muita enganação dos tuk tuk, muito cheiro de óleo de peixe, muito trânsito, ou seja, um caos. Ele me disse que se eu fosse para esse lugar, mudaria minha percepção da cidade.

Feliz de ter voltado sã e salva de Damnoen Saduak, fiz tudo que tinha que fazer, comprei uma malinha extra para por as lembrancinhas que comprei, passagem, hotel, tudo acertado, fui lá comemorar e me despedir de Bangkok.

O lugar é lindo. Sem palavras. Carésimo, óbvio. Já sabia que era caro então fui só para beber algo, o que muita gente faz  álias. Um drink saiu quase 600 baths. Valeu.

Fica no 64 o. andar. Dá até um negócio no ouvido quando o elevador sobe. Eles te põe no primeiro bar, que é pequeno mas tem uma boa vista e só depois vc tem o upgrade para o bar grande, onde fica também o restaurante, do lado de fora. Vista deslumbrante, ambiente lindo, uma banda toca música ao vivo e tem uma cantora muito boa. É um luxo só. Amei.








Sirocco Skybar – State Tower na Silom Road. Estação Chong Nonsi (skytrain) é mais perto. A estação Sala Daeng fica na Silom Road mas muito no começo, o bar fica bem no fim da rua.

Me despedi. Agradeci e agradeço. A Tailandia é linda e tenho certeza que vou voltar. Lugar lindo, acessível, seguro, povo acolhedor. Fui, conheci, vivi cores, cheiros, sabores e amei. Graças aos deuses, aos anjos e guias, tive uma viagem absolutamente segura. Vou embora feliz.

jueves, 19 de noviembre de 2009

Tailandia - considerações gerais


É um país enorme, tem muita coisa para conhecer, principalmente o litoral. Mar azul, quente, comida boa, preços baixos, um povo bem hospitaleiro, um país seguro para se viajar. Nem sei porque não vim antes. Mas precisa de tempo, porque tem muita coisa para conhecer.


Aqui tem um rei, Rama IX e ele é simplesmente amado e venerado pelo povo, logo que vc chega em qualquer cidade, tem a foto dele bem grande espalhados pelas avenidas, as pessoas colocam fotos dele dentro da casa, do comercio. E ele aparece jovem, o que me deu um pouco de susto quando o vi na tv. Ele foi internado e estavam mostrando ele saindo do hospital, numa cadeira de rodas, cabelo branco (coisa rara aqui) e todo mundo em silêncio, todo mundo ajoelhado, muita gente chorando de emoção. E tem um respeito muito grande pelas instituições também, por ex, se vc estiver andando por aí e todo mundo parar, pare também. Provavelmente é o hino nacional sendo cantado, acho que as 8:00 da manhã e em algum horário a tarde.


O que me chama a atenção na história da Tailandia, é que aqui é o único país do sul e sudeste asiático que nunca foi colonizado por um país europeu. Tem muito mérito isso.


Apesar de ser um país em desenvolvimento, eu não vi miséria, ou fome aqui. Aliás, comida aqui é muito barato, e bebida, por exemplo, cerveja é caro comparativamente. Muita gente come na rua mesmo, nem cozinham em casa, e aqui não é palito não, aqui se come de garfo e colher. Colher na mão direita e o garfo na esquerda, come se fosse a nossa faca.


A indústria do turismo é bem desenvolvida, aqui tem todas as grandes redes hoteleiras e uma infinidade de empresas aéreas low cost, com um pouco de planejamento, dá para fazer tudo de avião a preços ótimos, tem muita agência de turismo e achei os preços razoáveis.


É um país essencialmente budista, mas no sul dá para ver muitos muçulmanos (eles usam véu), e a violência é bem baixa, vi pouca tv e jornal mas a única coisa que vi foi casos de apreensão de droga.


Mas falando de violência, não dá para não comentar. Tem muito gringo com garota tailandesa. É gritante, tem muito cara mais velho, mas tem de tudo quanto é idade.  Pessoalmente, eu até entendo que sexo para homem é diversão. Mas juro que não entendo como podem fazer isso sem considerar o outro lado. Ou seja, acho até que tem muita mulher que faz isso porque escolheu mas a grande maioria não. Qdo vc chega no aeroporto, tem vários livros de meninas contando a própria história na prostituição. Não entendo como podem fechar os olhos para esse sofrimento e fomentar esse tipo de violência. Quando o ser humano vai evoluir?


Bom, tem muito gringo aqui, principalmente do norte da Europa que fogem do inverno pesado. E eles vêem regularmente, é um porto seguro e barato para eles. Tem muito casal em lua de mel também. Brasileiros não vi muito não, acho que vi um casal em Chiang Mai, mas também não fui para nenhuma balada, então pode não ser uma afirmação verdadeira. Internet funciona bem nos hotéis, cyber points e cyber café. Até em pousadas.




Vou deixar dois hotéis que achei interessantes para a próxima vez em Bangkok. Não sou muito fã de hotel grande, gostei desse cujo café foi meu headquarter:


On 8 Sukhumvit
O nome diz tudo, fica na Sukhumvit, na Soi 8 mas todo mundo entra pela avenida mesmo, cuja porta fica exatamente na escada rolante da estação Nana do skytrain.


E o outro é o hotel onde eu fiquei, quero dizer, eu fiquei no irmão pobre que fica atrás, o irmão rico é bem melhor, exatamente do outro lado da avenida, quase em frente ao On 8, na Soi 11


E se chegar de dia, o aeroporto tem ônibus (subsolo Gate 8) direto para essa avenida, te  deixa quas na frente. Mas não adianta tentar pegar par air para o aeroporto, eles quase não param,, tentei duas vezes, só na segunda eu consegui pegar, mas foi um perrengue.


Novamente, parece um Brazil mais barato e mais seguro. E uma cultura totalmente diferente. Para ser apreciado.


miércoles, 18 de noviembre de 2009

Bkk - Floating Market


Voltei para Bkk para pegar meu vôo para Siem Reap, Camboja. E resolvi tentar conhecer Bangkok novamente. Duas coisas eu queria fazer, conhecer o Floating Market (Mercado Flutuante) e me despedir em grande estilo no Sirocco Skybar, dica do Serge, holandes bonitão que fez curso com a gente lá no Pichest.

O meu guia é o Lonely Planet que às vezes eu acho ele uma maldição porque ensina como chegar nos lugares. Eu sempre tento fazer isso quando viajo e com ele na mão, isso ficou mais forte. Mas várias vezes eu acho que eles exageram. Ou sei lá, a combinação do que eu quero com o que eles dizem fica “tu much”…

Eles dizem que o Floating Market é coisa de turista e para turista. Que o bom é chegar na cidade no dia anterior para chegar no Mercado bem cedo antes da leva de turista.

Bom, lá fui eu tentar. Primeiro eles dizem para pegar o ônibus no terminal leste. Perguntei na recepção do hotel e me disseram para ir de taxi até lá. De jeito nenhum, taxi tem que negociar e eu to na Sukhumvit, onde tem um trânsito que não anda e o do lado do maravilhoso Skytrain, prefiro fazer tudo através dele. Ai, o boy do hotel me disse que dava par air de van, saindo da estação de Mo Chit. Ok, beleza. Bom, em Mo Chit ninguém nunca ouviu falar dessa van, então um anjo apareceu e escreveu o nome da cidade em thai para mim num pedaço de papel e isso fez toda a diferença. Ele também me disse para ir até a estaçao Victoria Monument. Como eu não confio muito no que me dizem, perguntei para umas seis pessoas. Quando finalmente ouvi a mesma informação, fui para Victoria Monument e yes! Van para Damnoen Saduak (ticket para Ratchaburi).

Depois de duas horas, cheguei, já tarde,  era noite, tava escuro. Ninguém na van falava ingles, fui ficando com medo de parar no meio da estrada, já que não tinha entendido se era ponto final ou não. A cidade só tem esse hotel que outro anjo dentro da van conhecia, se dependesse do motorista, tinha ficado mesmo na estrada. A cidade não tem nada, nem restaurante, comi na rua mesmo, perto do hotel.

O hotel é deprimente. Ele é grande, parece um prédio fantasma. Fiquei com medo! Dormi mal e com a luz acesa. O próprio hotel ofereceu o barco e aceitei, dei sorte que tinha um casal que foi junto, eles e eu, acho que éramos os únicos hóspedes. Custou 250 baht por pessoa.

Chegando no mercado, esqueci todo esse “perrengue”. Valeu muito a pena. E fica legal quando chega a leva de turistas. Chegar cedo não tem ninguém, e tem poucos barcos.

Na verdade, o Lonely Planet tem razão, é para turista, não existe mais o mercado como era antes, mas existe um mercado feito de coisas para os turistas e isso que enche o rio de cores e gente. E ainda acho válido porque para nós, é muito diferente.

Mas comprem o pacote, não sei qto custa mas tenho certeza que vale a pena. Não façam de jeito nenhum o que eu fiz. Perrengue (ai, isso que dá ter amigo carioca)!










Phuket - Koh Phi Phi

Dizem que é a Mona Lisa do Louvre, ou seja, vc não vai para lá e sai sem ver. Vir para cá e não ir para Ko Phi Phi é o mesmo. É a ilha onde foi filmado o filme The Beach, com o Leonardo de Capri, que eu não vi e não tenho a menor vontade de ver.

Mas quando me disseram que era duas horas de barco, nem cogitei. Eu passo mal em barco. Até que passei numa agência e vi um folheto bonito, de lancha rápida que chega em uma hora na ilha, tem parada para nadar,  parada numa outra ilha e na ilha dos macacos. Incluia snorkel, almoço, bebida e fruta a vontade. Preço 2800 bahts, ou 84 dólares, valor impresso no folheto. Achei caro e desencanei de novo.

No dia seguinte, passei na frente de um guichê turístico e a  mulher me mostrou o mesmo folheto. Valor 1800 bahts, ou 55 dólares. Achei que valia, um dia inteiro de passeio, comida e bebida, de lancha rápida, será que passo mal? Preço... eu já gastei isso num almoço em Sampa. Não sei se é verdade, mas me disseram que se vc for até o porto e comprar o bilhete para a ilha, ele sozinho saia 900 bahts. E eu teria que pegar um taxi para chegar  e outro para voltar. Resolvi ir.




Koh Phi Phi é linda mesmo. Mas todo mundo vai para lá. A ilha lota de barco, que chega, te larga lá uma meia hora e te levam. Imagina uma boa centena de barcos fazendo isso. Mas os montes, o verde, a areia branca, e um mar bem azul acabam te conquistando. Mesmo sendo programa de turista.

Koh Phi Phi na verdade são duas ilhas, a do filme que chama Maya Beach, fica em Phi Phi Lehn, não me pareceu ter nada e a outra, Phi Phi Don é onde o barco parou para almoçarmos e onde fica toda a infra, ou seja, onde as pessoas se hospedam e rola as baladas.

Esse foi um dos lugares atingidos pelo tsunami de 2004, considerado o maior desastre natural dos últimos tempo. Me deu uma certa tristeza ver aquele lugar lindo de mar que nem onda tem e pensar que ali teve uma desgraça tão grande.

Bom, no fim sou tão turista quanto qualquer outro. O passeio vale a pena sim. Ainda mais quando vc põe o snorkel e vê um monte de peixinho! Muita gente vêm mergulhar na Tailandia, combinação de preços módicos, é PADI, lugares maravilhosos e água morna. Eu não mergulho, até já tentei mas aprendi a nadar tarde, não fico confortável. Snorkel sim, curto e aqui tem muito lugar para isso.










martes, 17 de noviembre de 2009

Phuket - Kata e Karon


Para não falar que fiquei só deitada na praia, fui conhecer outra praia. O problema de Nai Yang para quem não tem uma scooter é o isolamente, não tem nem ônibus. Então fui andando até a estrada, me ensinaram um short cut via lateral do resort, e peguei o ônibus do aeroporto.

Por uma dessas sortes da vida, fui parar na rua Thanon Ranong, em Phuket Town de onde saem todas os ônibus para a praia. Estava andando quando ouvi alguém gritar Patong Beach. Gostei do nome e resolvi pegar esse ônibus. Ele era grande, maior que a grande maioria, fiquei esperando ele sair quando vi um outro ônibus, menorzinho escrito Kata Karon.

Não sei porque, resolvi mudar. Fui para o outro ônibus. Boa troca, li depois no guia que Patong é a praia mais famosa, mais cheia, tipo a nossa Copacabana. Kata Karon não fica muito atrás, é a segunda em popularidade.

Mas eu gostei, sobe um morro, passa por Karon, que é a primeira praia e para bem na frente da Kata. Achei o mar igualzinho a minha praia, só que bem mais cheio. Um monte de guarda-sol na praia. Nada mal. E a cidade tem uma estrutura boa, vários resorts, grandes hotéis, restaurantes, bares café e muita lojinha. Deve rolar muita música tecno a noite.

Voltei bem mais feliz para minha pacata praia. Que também tem um bar que toca música tecno mas eu nem apareci por lá. Para quem tá acostumado com infra-estrutura, Nai Yang pode ser bem chata, melhor ficar em Kata Karon, qualquer uma das duas.







Phuket - Nai Yang Beach

Fica do lado de um parque nacional (Nai Yang National Park) que mais parece o nosso Ibirapuera com uma big diferença, ele é cercado pelo mar.

Jantei e almocei em dois restaurantes que ficam na areia da praia, quase no fim da praia do lado oposto do parque, comida boa e atendimento bom, no fim, ganhava fruta de sobremesa. Um chama Agape e o outro fica exatamente do lado, chama Batik. A noite tem música ao vivo, bem tranquilo.














Phuket - Chegada



Finalmente cheguei na praia. Destino escolhido, Phuket, óbvio. Porque não conheço nenhuma outra praia. Todo mundo que perguntei veio para Phuket então é pra lá mesmo que eu vou.

Phuket é uma ilha grande, fica distante de Bangkok, 12 horas de ônibus. E eu estava em Chiang Mai, também umas boas 10 horas de ônibus ou de trem de Bangkok. Me recomendaram muito fazer o trecho de Chiang Mai de trem mas ai achei demais fazer os dois trechos então resolvi comprar outra passagem aérea e vir direto, leva duas horas, cerca de 120 dólares.

Eu li no blog da Dri Setti, do ViajeAqui que ela tinha ficado na praia de Nai Yang e recomendou bastante por ser tranquila, ao contrário do resto da ilha onde rola baladas fortíssimas. Como só quero tranquilidade, não tive dúvidas, mas durante uma semana eu mandei email para o bangalo que ela recomendou e nem resposta. Liguei e a mulher simplesmente me disse para ligar quando eu chegasse. Ok, cheguei no aeroporto e liguei.

Nada mal, ela veio me buscar e me mostrou o bangalo. E ai eu entendi porque era barato, fica longe da praia. Mas a dona, que se chama E, foi bem prestativa, disse que por eu estar sozinha era melhor me mostrar a outra pousada que a familia dela tem. E ai ela me levou para essa pousada onde eu acabei ficando. É de frente para o mar, na praia de Nai Yang e ela me deu o melhor quarto, que tem duas janelas onde posso ver o mar (900 bahts, valor negociado).

Meus planos iniciais eram alugar uma scooter e percorrer a ilha. Mas duas coisas aconteceram. Primeiro, quando estava em Chiang Mai, vi um acidente que aconteceu na minha frente, um carro pegou uma scooter e jogou os dois meninos longe, milagrosamente eles pareciam bem, também não fiquei olhando muito e continuei meu caminho. Segundo, assim que entrei na pousada, pus meu biquini e fui para a praia. Entrei no mar e me apaixonei. Água quente, sem onda nenhuma, praia muito tranquila, pouquíssima gente. Sentei numa espreguiçadeira de madeira, num bar que achei bem bonito, exatamente na frente da pousada,  e o cara veio me falar que era só para o pessoal do resort. Que resort? Tem um resort gigante atrás da minha pousada, o Indigo Pearl, que alias não deve ter a vista que eu tenho porque é baixo. Aí, dei uma de brasileira né? Fui conversando com o cara e no final ele me disse que eu podia ficar. Perdi completamente a vontade de ficar andando por ai.

Pousada simplerrima, vista ótima, tratamento de resort na praia. Ia ficar uns 3 dias, fiquei a semana inteira, de 5 a 12 de nov.




        
Nai Yang Sea View, vista da janela. Tel 08 9971 9949.