sábado, 21 de noviembre de 2009

Chegada no Cambodia

Finalmente um hotel de verdade. Cheguei no Camboja e tinha prometido a mim mesma me manter bem segura nesse país maluco. Aliás, também prometi para minha irmã, então vim de avião e fiz reserva num hotel.

O que tem de diferente nisso? A distância entre Bangkok e Siem Reap é de 550Kms, ou seja,  dá para fazer de onibus ou de trem. Mas tem vários relatos na internet sobre essa viagem que eu não quero passar de jeito nenhum. O problema é que não dá para vir direto, tem que pegar um ônibus até uma cidade, de lá pegar um tuk tuk ou taxi até a fronteira, da fronteira tem um ônibus que te tira da area alfandegária e ai tem que pegar o onibus até Siem Reap. Nessas paradas todas, tem gente dizendo que o consulado está fechado, que o consulado mudou os preços, ou que o consulado não emite visto para o mesmo dia mas tem taxa especial para sair na hora, tudo para tentar te tirar uns dólares. Tem vários sites com esses relatos. E lembrando que ainda tem que negociar o tuk tuk. Li num blog sobre como cobraram 10 vezes mais num tuk tuk. Então, o seguro e tranquilo é vir de avião.

E ai vc descobre que essa rota Bangkok – Siem Reap é um grande monopólio, só uma empresa faz esse trecho e dizem que as estradas são mantidas em precárias condições para favorecer a via aérea. Haja influência. Portanto, uma viagem aérea de 45 minutos me custou 200 dólares. A rota de ônibus, creio que sairia uns 15 dólares, ou menos.

E o fato de estar num hotel é tão bom.  Escolhi pela localização e pelos comentários que li na internet. Aqui é uma cidade que só tem hotel, de tudo quanto é calibre. Tem uns imensos e maravilhosos. O meu é 3 estrelas, bom, sem grandes luxos. Mas o quarto é grande, piso frio bonito, estrutura, banheiro com banheira, internet no quarto, essas coisas normais que todo hotel tem, mas para quem ficou essas semanas em pousadas, ou os famosos guest houses em inglês, passa a ser um luxo só. Impressionante como valorizamos mais quando temos pouco acesso. Em outros tempos, duvido que eu fosse achar aqui tão bom.

Siem Reap é uma cidade pequena, verde, cortada por um rio grande. E eu não sei ainda o que vi quando cheguei de avião. Sei que aqui teve pesadas chuvas, que o rio subiu e inundou tudo há algumas semanas atrás. Quando o avião foi chegando, achei que era um lago mas conforme foi baixando, vi casas  no meio da água, e o avião continuou indo em direção a água, quase entrei em pânico. Tenho lido nos jornais procurando saber algo sobre os países que vou visitar e não lembrava absolutamente nada de Siem Reap estar inundada. Bom, um pouco antes de chegar, acho que pouquíssimos quilometros, virou terra firme. Vou tentar descobrir mais para frente.

Cheguei e o próprio atendente do hotel se ofereceu para me levar para fazer os passeios. Aceitei, preço normal, com cara que trabalha aqui, seguro portanto.

Aqui tudo é em dólar, portanto mais caro que a Tailandia porque todo mundo arredonda. O dinheiro é o Riel e um dólar equivale a 4100 riels, acreditem ou não… lembra nossa época de cruzados reais, um montão de dinheiro que não serve para nada.  Hoje fui comprar uma fruta dessas descascadas e prontas para comer nos carrinhos de rua que eu comi todos os dias na Tailandia e a mulher me disse um dólar. Ri, na boa. Lá custava 10 bahts ou 30 centavos de dólar.  A mulher me perguntou, quanto vc quer pagar? Dei 2000 riels, ou 50 centavos de dólar.  Eu nem troquei dinheiro, todo mundo aceita dólar e o troco é dado em dólares mas os centavos sempre são em reils (aqui não existe moeda), resultado fico fazendo conta toda hora para ver se tá certo. So far, so good. Eles fazem direitinho.

Claremont Hotel (37 dólares) - Fiz direto mas dá para fazer via Expedia.com
http://www.claremontangkor.com/

Fica bem no começo de uma travessa da avenida do rio. É bom porque é menos barulhento. E a três pontes do Old Market, área central e turística, dá uns 15 minutos andando tranquilamente.

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