miércoles, 17 de febrero de 2010

Boa compra - tapete de algodão

Eu tenho uma sala pequena, mas sempre quis ter esses tapetes branquinhos, de algodão. E sempre que eu ia na loja comprar, ficava triste só de ver os preços, algo como 400, 500 reais o metro quadrado.

Vivi sem esse tempo todo. No outro apê comprei um de sisal mas não fiquei satisfeita, mesmo ele misturado com algo mais suave, não é um tapete confortável. E quando mancha, adeus. E foi isso que aconteceu com ele, um restinho de vinho numa taça, uma mancha gigante e lá foi ele doado.

Há uns 3 domingos fui na feira. Adooorooo feira! Tudo fresquinho, dinheiro para gente que trabalha duro, nada de dar meu dinheiro para os conglomerados milionários. Aliás, faço isso na banca de jornal e em lojas pequenas. Se o preço é bom, ou igual, prefiro comprar deles. 

Pois bem, logo ali no começo da feira vi um carro cheio de tapetes. Fui fuçar. O seu Inácio, muito prestativo, foi mostrando o que tinha. E não é que tinha um branquinho, de algodão, com um fio vermelho e amarelo que deixa ele branco de longe e de pertinho dá um ligeiro colorido alegre? Adorei o tapete, um pouco menor do que eu precisava mas tá valendo.

O seu Inácio me garantiu que não saia pêlo. Ameacei até devolver caso saísse. Insisti nisso porque lembro que minha irmã tinha um da Tok Stok que vc saia branco só de encostar no tapete.

Comprei, levei para casa e AMO o tapete. Voltei lá para agradecer ao seu Inácio. Ele disse que se quiser encomendar, leva duas semanas.

Quanto gastei? 110 reais. O tapete tem 2,00m x 1,50m. 

Ele fica ali na feira de domingo na esquina da Jauaperi com Jacutinga. E me disse que faz a feira de quarta na Pavão. Um achado!

PS: continuo sem cabo da câmera.

viernes, 12 de febrero de 2010

40! E melhor do que nunca

É essa a sensação que eu tenho. Me sinto mais feliz, mais livre e principalmente mais tranquila. Passei um ano excepcionalmente bom e talvez agora seja o ano de construir novamente. E me sinto bem preparada para as novas etapas que vão vir.

Nos últimos anos eu tentava não trabalhar nesse dia, avisava todo mundo e tirava aqueles famosos day off que eu quase nunca tirava. E durante alguns anos, talvez uns 4 eu juntava algumas amigas queridas (uma vez até o Ma foi também) e íamos fazer massagem e almoçar ou lanche a tarde. Achava um luxo poder fazer isso num dia de semana, com pessoas queridas. Programa de perua mesmo.

Mas esse ano eu quase que não ia fazer nada, afinal estou tranquila e relaxada.  Mas na última hora deu vontade de CELEBRAR! Por amigos juntos num encontro bom e gostoso. Então, sai correndo para ver lugar, bolo, bebida e convidar todo mundo de um dia para outro. E apesar da correria, não é que deu certo? Colaboração da minha irmã Juju que trouxe o bolo, do próprio café que se reescalonou para fechar mais tarde no dia do meu niver... tudo fluiu.

A escolha do lugar só posso agradecer a mais do que linda, querida e divertida amiga do coração, a Van, que sabe tudo sobre pessoas, lugares e comidinhas boas, não é a toa que ela é RP de formação. Ekoa Café ali na Vila Mada, em frente a Livraria da Vila. Não é um endereço legal demais? E foi mesmo, reservei a parte de cima que tinha algumas mesas, uma varanda, uma rede para descansar e uma boa parede para projetar as minhas fotos da Ásia. Comandas individuais, pratos com produtos orgânicos e sucos naturebas, bem na linha do que eu queria porque to um pouco cansada de sair em Sampa e gastar pequenas fortunas só para comer algo.

Eu pus um horário bem cedo, porque o café fecha cedo também. Mas é Sampa ne? O povo trabalha, pega trânsito e chega tarde. No começo até fiquei preocupada achei que não vinha muita gente mas ai, quando deu 9:00 horas ah... chegou a Ju, a Andrea, a Van, a Ma, a De, a Lilica... vi muita gente querida, com certeza. 

Agradeço a todo mundo que foi, principalmente aos que chegaram cedo e me fizeram companhia desde o começo! Agradeço à aqueles que quiseram ir... E aqueles que ligaram, mandaram email, escreveram no Orkut, no Facebook. Senti falta da Alezinha que tá congelando lá em NY, da Ka no Nepal, da Clau na Argentina, da Déa na Suiça... socorro, tá todo mundo indo morar fora...

Eu levei espumante, cava espanhola, alguns trouxeram também e foi uma delícia beber algo geladinho numa noite quente onde São Pedro colaborou, nem uma gotinha de água, pelo menos naquela região.

Chegar aos 40, me sentindo bem e leve, cheias de expectativas de coisas boas que vão acontecer... ah, só posso agradecer ao Universo, aos deuses, aos anjos e a vida. 

PS: foto tem, mas o cabo tá em falta. 

lunes, 1 de febrero de 2010

S. L de Paraitinga - a nossa contribuição

Eu sabia que ela era de lá. E quando começaram a aaparecer aquelas imagens todas de São Luiz de Paraitinga debaixo dágua, resolvi perguntar se estava tudo bem. Um dia achei ela conectada no msn e perguntei. Ela me disse que estava tudo bem, que os pais dela estavam com parentes em Taubaté mas outros parentes, vizinhos e amigos continuavam na cidade, limpando, salvando o que podiam e se ajeitando da melhor forma possível.

Perguntei se podia de alguma forma ser útil e ela me disse que comida, água e roupas estavam chegando. Mas que estavam faltando roupas íntimas, fraldas e absorvente íntimo.  Aquilo mexeu comigo. Porque eu realmente não dou roupa íntima. Pelo simples fato de que são íntimas e que ninguém ia querer usar de uma outra pessoa. Mas eu também desconheço o nível de necessidade, e que talvez seja melhor usar uma usada do que nao usar, ou ficar dias usando as mesmas que era o que estava acontecendo.

Resolvi fazer algo. Afinal, não era uma tragédia com anônimos, eram pessoas reais, com nome, endereço, parentes e amigos da minha amiga Érika, que nasceu e viveu lá. Naquela quinta-feira á noite mesmo enviei um email para alguns amigos que sabia que podiam ajudar de alguma forma. E fui bem honesta, disse que era para roupa íntima mesmo e que eu pessoalmente preferia não doar minhas usadas e que preferia adquirir algumas novas. A reação foi mais do que rápida e pronta dos meus amigos. Vários se prontificaram em ajudar e o dinheiro pingou de tudo qto foi lado.

Rapidinho juntei R$500,00. Dinheiro  sim, que vai para cuecas, meias, calcinhas e materias de limpeza. Com certeza, não vai para meias e cuecas de políticos corruptos. Mas de gente que precisa. Gente que tinha uma vidinha normal até a água levar tudo.  Foi para uma necessidade imediata e ás vezes é isso que precisamos para começar a encarar a luta.

Na própria sexta depositei o dinheiro para que ela no sábado pudesse tirar, comprar tudo em Taubaté e levar a tarde para SL Paraitinga.

Done! Missão cumprida!

Mas quando a gente acha que fez algo, tem gente que surpreende. Não é que a linda Ju resolveu distribuir o meu email na agência de publicidade que ela trabalha?

Resultado: DOAÇÕES. Ela encheu o carro. O porta malas e o banco traseiro, tudo foi preenchido por vários sacos de roupas, fraldas, sapatos e roupas de crianças. Fizemos várias viagens até conseguir transferir tudo para a minha sala. Deu para ver o carinho com que aquilo foi doado. Sacos arrumadinhos e bem fechados, sacolas com roupas dobradinhas, sacos e sacos de fraldas, absorventes íntimos e outras coisas que não sei o que eram porque não quis abrir os pacotes e sacolas.

Quero agradecer a todos os meus amigos que prontamente colaboraram, agradecer a quem não pode trazer mas levou nos postos de arrecadação, ao pessoal da agência Mandarin Design, que se mobilizaram e fizeram um mutirão para trazer coisas, e um special para a Ju, que teve esse lindo toque multiplicador.  Muito legal! Muito lindo de todos.

O que vocês fizeram não tem preço. Agradeço em meu nome e no da Erika, mas principalmente, em nome de todos aqueles de S. L. de Paraitinga que receberam as doações.

Muito obrigada a todos!

PS: fotos vêm daqui a pouco, não achei meu cabo e estou tendo sérios problemas técnicos para atualizar esse blog.