jueves, 12 de marzo de 2009

Recoger los ninos

Ontem foi um verdadeiro dia de mãe. 

Eu fui nadar e o lugar fica super perto da casa da Choli, mãe do Manu e ela já tinha me convidado várias vezes para ir almoçar com ela e ir buscar as crianças. As crianças são a Paula, gatinha de 6 anos, fofa demais. E o Javier, de 3 anos, filhos do irmão mais novo do Manu.

A Paula me adora e eu adoro ela também, ela é gatinha vai se enroscando em mim. Um dia eu apertei de levinho a mão dela, fui subindo pelo braço e ela perguntou o que era aquilo. Disse que era massagem. Ela repetiu igualzinho em mim e agora toda vez que ela me vê ela sai fazendo. E não é que a "chiquilla" (eu adoro essa palavra) faz direitinho?

O Javier é mais moleque, não para quieto e sai correndo toda vez que eu apareço. Hehee, acho até bom, esses moleques tem uma energia!

Bom, fui até a casa da Choli e espanhol é bem ruim para dar direções. Eu perguntei para a atendente da academia se eu estava do lado certo da rua , ou se tinha que atravessar para pegar o onibus, sentido Manoteras. A mulher falou que eu tinha que atravessar e ainda disse onde ficava o ponto de onibus. Aqui eu fico um pouco confusa porque o onibus sempre tem o nome do lugar de origem e de chegada, ou seja, os dois nomes e nunca sei se estão indo ou voltando. Pois bem, atravessei e fui ver no cartaz quantas paradas eram. Achei que estava do lado errado. Perguntei e a mulher me confirmou que realmente eu estava do lado errado. Voltei para onde estava e ai sim consegui pegar o ônibus pro lado certo. Sei lá porque a mulher falou para atravessar a rua.

E ai quando desci, perguntei pra que lado eu tinha que ir, eles moram do lado do Hospital e o homem falou duas vezes que eu tinha que virar a esquerda. Pois bem, virei. Andei 3 quarteiroes e não reconhecia nada. Resolvi perguntar. Pois bem, era direita. Tive que voltar tudo. Debaixo de um sol! Já estava de mal humor e morrendo de fome.

Aqui se almoça tarde. Eu finalmente consegui chegar as 14:15 na casa da Choli. E descobri que realmente é perto, nem 10 minutos de onibus e anda um quarteirão. Pois bem, a Anna, irmã do Manu chegou as 14:45 e só ai começamos a almoçar. Acabamos e ela saiu correndo de volta para o trabalho e a Choli foi se arrumar para ir buscar as crianças. 

Nos encontramos no ponto de onibus as 15:50, porque a Anna ia com a gente. Eu não entendi nada, ela trabalha, vai almoçar rapidinho e volta para trabalhar menos de uma hora.

Aliás, horário aqui é a coisa mais esquisita. Criança entra na escola depois das 9:00 e sai as 16:30. Perguntei como fazem os pais que trabalham. Disseram que tem de tudo. As avós são muito importantes nessa hora, geralmente são quem vai buscar. Mas os pais se revezam, as vezes mandam a assistenta (lembrando que aqui a hora delas é bem cara), e também pagam horas adicionais. O mais estranho é que a mãe delas já paga uma hora a mais para entrar, uma outra hora no fim do dia e mesmo assim as avós ainda tem que ir buscar. Nada prático.

Mas o bom que encontramos com a outra avó das crianças, que ganhou $75 euros na loteca daqui e quis nos pagar o café. Uma delícia de lugar, cheio de doces ótimos e um chocolate maravilhoso. Comi uma "torrija", que é a nossa rabanada. Aqui é muito comum na época da Quaresma e eu vejo sempre mas não tinha muita coragem de comer porque me parece um negócio encharcado de óleo. Mas a atendente fez tanta propaganda dizendo que estava "riquísima"que resolvi experimentar. Estava mesmo, me surpreendeu, porque por dentro parecia um pudim de tão cremosa.

E ai, saiu o menino, e deram lanchinho para ele. Meia hora depois sai a menina (aula de dança) e deram lanchinho também. Ai leva até uma praça, embaixo do prédio onde trabalha a mãe das crianças, passa um tempinho e lá vem ela. São 6:00 da tarde. O ritmo aqui definitivamente é diferente. 

Missão cumprida!

 

3 comentarios:

claudia dijo...

Fala vai, voce ja se imagina nessa rotina, nao ? Te digo que eh muito bom conhecer outra alternativa ao ir para trabalhar as 7:30 e voltar as 8 da noite. A grana nao eh tanta, a seguranca financeira idem, mas no fim do dia a gente valoriza cada centavo a menos. E poder contar com a familia para ajudar nao tem preco (eu nao tenho, snif)

Karen's updates dijo...

Vai treinando, Ju!!! ;-)))))
besitos
Ka

judit kong dijo...

Clau, tem toda razão. Faça muito menos hoje, ganho quase nada e sinto a vida muito mais plena. E vou te falar, a carinha das crianças quando a gente chegou, poxa, não tem preço.

Ka, vai se divertindo...vai. Ainda sou bem tia, faço a parte boa só. O café com as vovós foi uma delícia. Se soubesse tinha ido antes!

Bjos