lunes, 17 de agosto de 2009

Living Without Regret

"Everything has a beginning, a middle, and a ending. Beginnings require energy and creativity; in the middle one needs to persist and follow through. Endings demand the courage to consciously bring matters to a close, enjoy what has been accomplished, and then let go...

... A happy conclusion is not always feasible, and there is no such thing as ideal closure. When a period of our lives is over, however, there is considerable value in taking the time to reflect on what has happened, if possible with the other people involved. It may be tempting to ignore the end, but by doing this, we miss the opportunity to bring what was valuable in this phase into the next. Without closure, we risk losing a part of our memory.

Impermanence is a fact of life, simultaneously one of the most painful and beautiful. In its beautu, impermanence allows us to move on and still retain what we have held dear. A time that has been brought to an appropriate close can be remembered in its fullness, without anxiety or regret. Such memories, knowledge, and feelings fuel and nourish our lives; they become part of us."

from 
Living Without Regret
Human Experience in Light of Tibetan Buddhism
by Arnaud Maitland
2005 by Dharma Publishing

Traduzindo (por conta e risco meu, ou será melhor dizer, versão particular?)

"Tudo tem um começo, um meio e um fim. Começar requer energia e criatividade, no meio, tem que persistir para continuar. Finalizar necessita coragem para conscientemente trazer o que importa para o fim, desfrutar do que foi obtido e deixar ir, terminar.

... um final feliz nem sempre é possível. E não tem essa coisa de fim ideal. Mas quando uma fase da nossa vida termina, é muito importante ter um tempo para refletir sobre o que aconteceu, de preferência com a pessoa envolvida. Ás vezes, é tentador simplesmente ignorar o fim, mas fazendo isso, perdemos a oportunidade de trazer o que era importante dessa fase para a próxima. Sem fechamento, corremos o risco de perder parte de nossa memória. 

Impermanência é um fato da vida, simultaneamente um dos momentos mais dolorosos e mais bonitos. Na sua beleza, a impermanência permite que nós possamos seguir em frente e reter o que houve de bom. Um tempo que foi devidamente finalizado pode ser lembrado em sua totalidade, sem ansiedade ou sem remorso. Essas memórias, esse conhecimento e esses sentimentos nos alimentam e nutrem nossas vidas, eles passam a fazer parte de nós."

Vivendo sem arrependimento
A experiência humana à luz do Budismo Tibetano
de Arnaud Maitland
2005 Editora Dharma Publishing

Eu ganhei esse livro e to adorando ler. Aprendendo e lendo coisas que são exatamente o que eu penso. Sou budista e não sabia?

Passei esse tempo todo, entre minha saída de Madrid até há pouco, tentando fechar essa relação exatamente dessa forma, conversando com o Manu, dividindo bons momento, entendendo o que foi errado e principalmente aprendendo a minha lição. 

Nessa finalização, o melhor teria sido fazer isso ao vivo, infelizmente foi tudo por skype, telefone e msn. 

Ficam as boas lembranças, uma fase linda e com certeza a mais tranquila da minha vida, onde fui bem feliz. Essas memórias agora fazem parte da minha vida.

Obrigada, Manu.

9 comentarios:

Karen's updates dijo...

Ja ouvi esta frase antes: Sou Budista e nao sabia... ;-))))
beijos

judit kong dijo...

Sei que ás vezes uso,
palavras repetidas,
mas quais sao as palavras
que nunca sao ditas?

Me fiz em mil pedaços,
pra vc juntar
e queria sempre achar explicaçao
pro que eu sentia
Como um anjo caído...

Legião, Quase Sem Querer.
Poeta, senti quando ele morreu.

Karen's updates dijo...

Mana,
estava brincando com voce, porque eu tambem tive/tenho esta sensacao de que era Budista e nao sabia.
Nao ha muitas palavras que nunca sao ditas, pela propria limitacao em termos de quantidade; mas ainda ha coisas que eu deveria ter dito para muita gente e faltou coragem... um dia, quem sabe. Senao, na proxima vida...
baci

Anónimo dijo...

Já assistiu a "The Big Kahuna" ("A Chave do Sucesso")? Bjs., Ruth.

judit kong dijo...

Ka,
to tendo muito esse pensamento lendo o livro.
Quanto as coisas que vc deveria ter dito e nunca teve coragem, algo me diz que não é algo que vai fazer bem para as pessoas, senão vc já teria dito.
Bem para vc também não deve fazer, já que tá ai ocupando espaço. Então, talvez seja melhor jogar fora, deixa o espírito caminhar mais leve nessa e na próxima vida.

judit kong dijo...

Ru querida,

eu nunca ouvi falar nesse filme. Dei uma fuçadinha no youtube e fiquei com vontade de ver mas vai ser mais lá pra frente. Aqui eu não tenho tv!

Agora, no youtube vi o finalzinho do filme, com aquela musica linda do Sunscreen. Como é bom ouvir! Sabe que durante muito tempo eu corri com a música na minha cabeça? Aquele pedacinho:

"Sometimes you are ahead,sometimes you are behind... and in the end it is only with yourself. "

Obrigada por me fazer ouvir isso! Adorei, bjocas.

claudia dijo...

Vou procurar o livro por aqui, faz um tempo que nao leio algo que faz tanto sentido...

Karen's updates dijo...

Clau, se voce nao achar o livro, me diga, pois ha um grupo ai em BA - inclusive o livro foi traduzido em espanhol. Em Sao Paulo tem com certeza, mas posso perguntar onde acha-lo por ai. Beijos.
PS - eu, por outro lado, nao dou conta de todos os livros que fazem sentido e estou lendo ;-)

judit kong dijo...

Clau, espera sentadinha ai. To pondo no correio para vc na segunda. Só me diz em que língua vc quer, ingles ou espanhol.

Bjos!